• Acessibilidade
      Fonte
    • A+
    • Aa


  • Agenda
  • Busca
  • pt
    • en
  • Bienal
  • fundação
  • bienal a bienal
  • Agenda
  • +bienal
  • biblioteca
  • Arquivo Histórico
  • 70 anos
  • Pavilhão
  • apoie
  • café bienal
  • transparência
  • relatório de gestão 2019-2021
  • Imprensa
  • contato
  • identidade visual
Home Notícias Arqueologia marinha

17 set 2014

Arqueologia marinha

2014

El Hadji Sy

 

Da ilha de Gorée, ao largo da costa de Dakar, até Recife, no litoral nordestino do Brasil, são pouco mais de 3.170 quilômetros, distância considerada pequena pelos padrões atuais. Isso, porém, não se traduz em facilidade para viajar, significativa proximidade cultural ou transações econômicas relevantes. Em doloroso contraste, o que ocorreu ao longo dos séculos 17 e 18 foi a passagem pela ilha de homens e mulheres forçados à escravidão, a caminho de atravessar o Atlântico.

 

 

Essa viagem involuntária, da qual poucos sobreviveriam, não só formou grande parte da história cultural e política do Brasil e de outros países da América, como também resultou em um oceano cheio de corpos que, se prestássemos suficiente atenção, talvez conseguíssemos ver e sentir.

 

Tal imagem é a base de Archéologie marine [Arqueologia marinha], a contribuição de El Hadji Sy para a 31ª Bienal: um corredor delimitado em um dos lados por um caminho oceânico suspenso do teto e composto desses corpos, alinhados em paralelo com um enorme baobá que, como um polvo gigante com enormes tentáculos-galhos, junta esses corpos ao redor de si e retém suas memórias.

 

 

Em seu interior, o corredor traga os corpos dos visitantes, que ficam em parte visíveis para os que se aproximam, com suas pernas e braços estirados para baixo e para cima da trilha oceânica. Da mesma maneira que nas obras anteriores de El Sy, a pintura em Archéologie marine é apenas parte da história, um elemento que se vale tanto de materiais (sacos, redes, pigmentos) que têm sua própria história como de configurações performáticas e colaborativas que dão a seus trabalhos uma vida que evolui deles mesmos. O envolvimento das pessoas com essa visão dupla lhes permitirá viver em seus próprios corpos a lembrança de uma história que não é planejada como uma homenagem ou uma lamentação, mas como o ponto de partida para narrar um futuro possível, em que velhas relações são reconstruídas e novas são criadas. – PL

 

Leia também


Acessar +bienal
Quarenta clics em Curitiba, 1976. Fotografia de Jack Pires e poesia de Paulo Leminski. Fonte: Base de Dados de Livros de Fotografia
Artigos9 jun 2023

Quando fotografia e poesia se encontram no livro

Neste artigo, o escritor, editor e curador Miguel del Castillo busca a união entre fotografia e poesia em diversos fotolivros brasileiros

Saber mais
Foto: Izabelle Lisboa
Artigos25 maio 2023

A catarse de Monstro

Peça de Karen Sacconi coloca o teatro grego antigo em diálogo com o contemporâneo e as artes

Saber mais
Gabriela de Matos e Paulo Tavares, curadores do Pavilhão do Brasil na Biennale Architettura 2023Foto: Jacopo Salvi, Cortesia de La Biennale di Venezia
Notícias20 maio 2023

Pavilhão do Brasil recebe Leão de Ouro de melhor participação nacional na Biennale Architettura 2023

Pela primeira vez na história, Brasil leva o Leão de Ouro de melhor participação nacional na Mostra Internacional de Arquitetura da Bienal de Veneza.

Saber mais

Newsletter

Receba a Newsletter da Bienal

Bienal

  • Fundação
  • Bienal a Bienal
  • Agenda
  • +bienal
  • Biblioteca
  • 70 anos
  • Arquivo Histórico
  • Pavilhão
  • Apoie
  • Café Bienal
  • Transparência
  • Relatório de Gestão 2019-2021

  • Contato
  • Identidade Visual

Fundação Bienal de São Paulo

Av. Pedro Álvares Cabral, s/n - Moema CEP 04094-050 / São Paulo - SP

Contato

+55 11 5576.7600 contato@bienal.org.br

Privacidade
•
Termos de uso
Copyright © 2023 Bienal de São Paulo
Ao clicar em "Concordar", você concorda com uso de cookies para melhorar e personalizar sua experiência, bem como nossa Política de Privacidade. Ver a Política de Privacidade*.
Concordar