• Acessibilidade
      Fonte
    • A+
    • Aa


  • Agenda
  • Busca
  • pt
    • en
  • Bienal
  • fundação
  • bienal a bienal
  • Agenda
  • +bienal
  • biblioteca
  • Arquivo Histórico
  • 70 anos
  • Pavilhão
  • apoie
  • café bienal
  • transparência
  • relatório de gestão 2019-2021
  • Imprensa
  • contato
  • identidade visual
Home Notícias Conheça o projeto Bienal com as Comunidades

1 jul 2014

Conheça o projeto Bienal com as Comunidades

O projeto Bienal com as Comunidades surge como uma forma de mostrar que a Bienal não está restrita ao seu espaço físico. Saiba mais!

O projeto Bienal com as Comunidades surge como uma forma de mostrar que a Bienal não está restrita ao seu espaço físico. Através desse projeto do Educativo Bienal, o raio de ação da Fundação se desloca e convida grupos de diversos lugares da Grande São Paulo a participarem de debates sobre arte, cultura, educação e sociedade, que já acontecem pela cidade.

“O diferencial que temos a oferecer nesse contexto é a abordagem dessas discussões através do pensamento artístico: como falar através de outras linguagens além da verbal, como aguçar os sentidos para os acontecimentos do cotidiano e interpretá-los de forma simbólica e poética, como os artistas expressam essas questões, enfim, proporcionar experiências artísticas e educacionais que sensibilizem as relações humanas e o ‘estar no mundo’”, explica o coordenador do projeto Bienal com as Comunidades, Pablo Tallavera.

Em 2014, além de trabalhar de forma contínua com algumas comunidades que já participavam de encontros de formação com o Educativo Bienal, o projeto também promove conversas mais pontuais com novos espaços. “Para os parceiros com os quais desenvolvemos um trabalho contínuo fizemos reuniões com os educadores locais para explicar o formato do projeto em 2014. Para montar os encontros, ouvimos tanto as expectativas para esse ano, como as considerações em relação aos trabalhos desenvolvidos anteriormente”, diz Tallavera.

De acordo com o coordenador do projeto, munidos da troca de expectativas e experiências com os parceiros, o contexto de cada lugar foi analisado minuciosamente, com a intenção de desenvolver espaços de intersecção e atender, com as ações de 2014, as expectativas das comunidades e do Educativo Bienal. “Elegemos uma questão central para trabalhar em cada local, que serve como reflexão disparadora para os planejamentos”, completa Tallavera.

Após a abertura da 31ª bienal, que acontece a partir de setembro de 2014, esses grupos que fazem parte do projeto Bienal com as Comunidades visitam a exposição a fim de ampliar o diálogo já construído durante os encontros e compartilhar experiências do contato com os trabalhos de arte contemporânea.

Comunidades com encontros contínuos

Núcleo Educativo Bolha de Sabão

Registro do Encontro com as cranças do Núcleo Bolha de Sabão pelo Projeto Bienal nas Comunidades organizado por Pablo Tallavera e Felipe Tenório – São Paulo – 17/

O Núcleo Educativo Bolha de Sabão é um espaço de convivência para o contraturno escolar. Localizado no bairro do Brooklin, o público-alvo são crianças do Ensino Fundamental I e II de escolas públicas que moram ou frequentam a região.

“O perfil dos frequentadores, na sua maioria, acaba por ser de filhos de pessoas que moram na periferia e trabalham na região. Por esse motivo as crianças se deslocam muito por São Paulo e acabam encontrando vários mundos diferentes dentro da mesma cidade. Então, a pergunta norteadora para essa comunidade foi: Quantos mundos existem dentro do seu mundo?”, destaca o produtor e educador do projeto Bienal com as Comunidades, Felipe Tenório.

Questões relacionadas a percurso e trajeto, o tempo, a importância da fala e da escuta e diferentes suportes artísticos também estão sendo trabalhados com esse grupo.

Registro do Encontro com as cranças do Núcleo Bolha de Sabão pelo Projeto Bienal nas Comunidades organizado por Pablo Tallavera e Felipe Tenório – São Paulo – 17/

Projeto Arrastão
O Projeto Arrastão é uma organização social sem fins lucrativos, que incentiva a arte, a cultura e atende crianças, jovens e adultos. Além dos moradores do Campo Limpo, região na qual se encontra a sede do projeto, o Arrastão também atende a população dos distritos de Capão Redondo, Vila Andrade, Jardim Ângela, Jardim São Luís e as comunidades de Taboão da Serra. Com o objetivo de gerar autoconhecimento e inclusão social, o Arrastão não quer apenas prestar assistência a essas comunidades e sim promover mudanças culturais e transformação social.

Ação Poética “Tranferência”, proposta por Pablo Tallavera – Registro do primeiro encontro com crianças e jovens do Projeto Arrastão pelo Projeto Bienal nas Comunidades ministrada por Pablo Tallavera – São Paulo – 20/02/2014 – © Sofia Colucci / Fundação Bienal de São Paulo

De acordo com Tenório, dentro desse pensamento de emancipação crítica do ser humano, a pergunta eleita para ser trabalhada no Arrastão foi: “O que você quer ser antes de crescer?”.

Ação Poética “Tranferência”, proposta por Pablo Tallavera – Registro do primeiro encontro com crianças e jovens do Projeto Arrastão pelo Projeto Bienal nas Comunidades ministrada por Pablo Tallavera – São Paulo – 20/02/2014 – © Sofia Colucci / Fundação Bienal de São Paulo

A linguagem da arte contemporânea, o que é obra de arte e pensamento artístico, o processo enquanto trabalho de arte e quando começa e termina uma obra também são assuntos discutidos durante os encontros.

Fundação Julita

A Fundação Julita é uma área de 47 mil m² que foi criada em 1951 com o objetivo inicial de abrigar as famílias migrantes da zona rural do país no modelo de cooperativa, onde além da moradia e terra para o plantio, também era oferecida assistência em relação à educação, alimentação, saúde e orientação profissional. Esse desejo de abrigar as famílias foi ampliado para atender crianças, adolescentes e toda a comunidade de forma mais integral. Hoje, a Fundação é uma grande referência em ações sociais e educacionais na região.

Projeto Bienal nas Comunidades com formação para os educadores da Fundação Julita na própria fundação. São Paulo, 31/03/2014. © Sattva Horaci / Fundação Bienal de São Paulo

“Na Fundação Julita, percebemos que a nossa contribuição acontece através da linguagem visual, apresentando outras possibilidades de abordagem dos complexos assuntos que já são debatidos no espaço. Assim a pergunta norteadora ficou ‘Como se relacionar com o mundo explorando todos os nossos sentidos?’, explica o produtor e educador do projeto Bienal com as Comunidades.

Projeto Bienal nas Comunidades com formação para os educadores da Fundação Julita na própria fundação. São Paulo, 31/03/2014. © Sattva Horaci / Fundação Bienal de São Paulo

Diferente do Núcleo Educativo Bolha de Sabão e do Projeto Arrastão, onde as ações estão mais focadas nas crianças e nos jovens, na Fundação Julita os encontros são com os educadores e funcionários que trabalham na fundação durante a parada pedagógica, que acontece uma vez por mês. Questões mais políticas, com recortes em violência, ditadura, visibilidade e invisibilidade e diferentes formas de ocupação do espaço também estão presentes nas conversas.

Valo Velho

Na região do Valo Velho o trabalho, que começou esse ano em parceria com a equipe de Relações Externas do Educativo Bienal, está sendo no Centro Educacional Unificado – CEU Feitiço da Vila.

Nesse local a ideia é apresentar a Bienal, a linguagem da arte contemporânea e o que se entende por obra de arte e pensamento artístico. Assim como na Fundação Julita, o projeto Bienal com as Comunidades no Valo Velho trabalha com os educadores e coordenadores dos Centros de Crianças e Adolescentes (CCAs) da região.

“Em um dos encontros no CEU Feitiço da Vila que contava com educadores de todos os CCAs da região o objetivo foi desenvolver a ideia de como a arte contemporânea pode ajudar, e é uma ferramenta poderosa para educadores de qualquer área do conhecimento”, conta Tenório.

Novas comunidades no projeto

A ideia de expandir o projeto Bienal com as Comunidades e realizar encontros mais pontuais com outros grupos já está acontecendo e vem com força a partir do segundo semestre. As novas parcerias do projeto são: Centro de Referência ao Idoso de Guarulhos, Escola de Samba Vai-Vai, A casa do Hip Hop, Centro de Tradições Nordestinas, Associação da Parada LGBT e Obá Inã.

Texto: Vivian Lobato
Fotos: Divulgação, Sofica Colucci e Sattva Horaci

Leia também


Acessar +bienal
Foto: Izabelle Lisboa
Artigos25 maio 2023

A catarse de Monstro

Peça de Karen Sacconi coloca o teatro grego antigo em diálogo com o contemporâneo e as artes

Saber mais
Gabriela de Matos e Paulo Tavares, curadores do Pavilhão do Brasil na Biennale Architettura 2023Foto: Jacopo Salvi, Cortesia de La Biennale di Venezia
Notícias20 maio 2023

Pavilhão do Brasil recebe Leão de Ouro de melhor participação nacional na Biennale Architettura 2023

Pela primeira vez na história, Brasil leva o Leão de Ouro de melhor participação nacional na Mostra Internacional de Arquitetura da Bienal de Veneza.

Saber mais
Registro da obra Arroz e feijão, de Anna Maria Maiolino, na 29ª Bienal de São Paulo, 2010© Duas Aguas / Fundação Bienal de São Paulo
Artigos10 maio 2023

Cardápio do dia: arroz com feijão e arte contemporânea

O coletivo Comer História fala sobre a história do prato mais brasileiro que existe – arroz e feijão – e sua relação com a arte contemporânea. Saiba mais!

Saber mais

Newsletter

Receba a Newsletter da Bienal

Bienal

  • Fundação
  • Bienal a Bienal
  • Agenda
  • +bienal
  • Biblioteca
  • 70 anos
  • Arquivo Histórico
  • Pavilhão
  • Apoie
  • Café Bienal
  • Transparência
  • Relatório de Gestão 2019-2021

  • Contato
  • Identidade Visual

Fundação Bienal de São Paulo

Av. Pedro Álvares Cabral, s/n - Moema CEP 04094-050 / São Paulo - SP

Contato

+55 11 5576.7600 contato@bienal.org.br

Privacidade
•
Termos de uso
Copyright © 2023 Bienal de São Paulo
Ao clicar em "Concordar", você concorda com uso de cookies para melhorar e personalizar sua experiência, bem como nossa Política de Privacidade. Ver a Política de Privacidade*.
Concordar