7 de outubro - 17 de dezembro de 2006 27ª Bienal de São Paulo Como viver junto 118 artistas 51 países 645 obras Sobre Biblioteca Cartaz Fotos Plantas Publicações O tema “Como viver junto” – título de um conjunto de seminários proferidos por Roland Barthes nos anos 1970, norteou a curadoria de Lisette Lagnado para a 27ª Bienal. A edição foi marcada pela extinção das representações nacionais – a seleção de artistas ficou a cargo dos curadores das Bienais – e pela afirmação da arte como linguagem transnacional. Inovação fundamental para exposição, os projetos curatoriais passaram a ser escolhidos a partir de processos de seleção realizado por um comissão internacional de críticos e curadores. Presidente da Bienal: Manoel Francisco Pires da Costa Curadora-geral: Lisette Lagnado Cocuradores: Adriano Pedrosa, Cristina Freire, José Roca, Rosa Martínez Curador c0nvidado: Jochen Volz 27ª Bienal Autoria: Jorge Macchi; Rodrigo Cerviño Lopez “[…] Mas, em estado bruto, o Viver-Junto é também temporal, e é necessário marcar aqui esta casa: “viver ao mesmo tempo em que…”, “viver no mesmo tempo em que…” = a contemporaneidade. Por exemplo, posso dizer, sem mentir, que Marx, Mallarmé, Nietzsche e Freud viveram vinte e sete anos juntos. Ainda mais, teria sido possível reuni-los em alguma cidade da Suíça em 1876, por exemplo, e eles teriam podido – último índice do Viver-Junto – “conversar”. Freud tinha então vinte anos, Nietzsche trinta e dois, Mallarmé trinta e quatro e Marx cinquenta e seis. (Poderíamos nos perguntar qual é, agora, o mais velho). Essa fantasia da concomitância visa a alertar sobre um fenômeno muito complexo, pouco estudados, parece-me: a contemporaneidade. De quem sou contemporâneo? Com quem é que eu vivo?” BARTHES, Roland. “Fantasia”. In LAGNADO, Lisette e PEDROSA, Adriano (orgs.). 27ª Bienal de São Paulo: Como Viver junto. São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo, 2006, p.16 (catálogo de exposição) “A interrogação “como”, inserida no “viver junto”, invadiu a 27ª Bienal, com a guerra entre Israel e o grupo Hizbollah (“Partido de Deus”), interrompendo o ritmo de trabalho dos artistas libaneses convidados. Sem representação nacional, o continente mais dificil de ser desbravado foi a África. Esta deve ter sido a primeira vez que uma Bienal de São Paulo enfrentou o caos humanitário do Congo. A colonização do continente africano recoloca em perspectiva o passado escravocrata do Brasil e, nesse sentido, a poderosa instalação de Jane Alexander, Security [Segurança], foi escolhida para fornecer o statement curatorial da mostra logo na entrada do Pavilhão. O resultado desta Bienal sem representações nacionais trouxe à tona questões relativas à diferença entre pátria e terra, nacionalidade e exílio, casa e abrigo.”. LAGNADO, Lisette. “No amor e na adversidade”. In LAGNADO, Lisette e PEDROSA, Adriano (orgs.). 27ª Bienal de São Paulo: Como Viver junto. São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo, 2006, p.54 (catálogo de exposição) “A primeira novidade da 27ª Bienal de São Paulo, intitulada “Como viver junto”, é o fim do segmento tradicional das representações nacionais. Essa mudança exprime a sua atualização e o seu vigor num mundo globalizado, onde a arte rompe fronteiras e continua a propor uma leitura crítica dos acontecimentos contemporâneos”. GIL, Gilberto. “Apresentação”. In LAGNADO, Lisette e PEDROSA, Adriano (orgs.). 27ª Bienal de São Paulo: Como Viver junto. São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo, 2006, p.54 (catálogo de exposição) 27 bienal sp Português / Inglês 2006 Guia / Guide – 27ª Bienal Autoria: Jorge Macchi; Rodrigo Cerviño Lopez Partial view of the 27th Bienal featuring works by Tomas Saraceno and Pieter Hugo Vista parcial da 27ª Bienal com destaque para obras de Gordon Matta-Clark Partial view of the 27th Bienal featuring works by Marcel Broodthaers Vista parcial da 27ª Bienal com destaque para obras de Leon Ferrari Partial view of the 27th Bienal featuring works by Gordon Matta-Clark Meschac Gaba, ‘Sweetness’ [Doçura] Partial view of the 27th Bienal featuring works by Leon Ferrari Monica Bonvicini, ‘No head man’ [Homem sem cabeça] Meschac Gaba, ‘Sweetness’ Abertura da 27ª Bienal com destaque para obra de Nikos Charalambidis, ‘Carnival pause’ [Pausa de Carnaval] Monica Bonvicini, ‘No head man’ Piso térreo da 27ª Bienal com destaque para obra de Marepe, ‘Cânone’. À direita, Meschac Gaba, ‘Sweetness’ [Doçura] Opening of the 27th Bienal featuring work by Nikos Charalambidis, ‘Carnival pause’ Ground floor of the 27th Bienal featuring work by Marepe, ‘Cânone’ [Canon]. On the right is Meschac Gaba, ‘Sweetness’ Marcelo Cidade, ‘Escada Parasita’ Wang Youshen, ‘Darkroom – São Paulo’ [Câmara escura-São Paulo] Marcelo Cidade, ‘Escada Parasita’ [Parasite staircase] Vista da 27ª Bienal com as obras de Wang Youshen, ‘Washing – Urgent request 3’ [Lavagem-Pedido urgente 3], ‘Washing – Urgent request 6’ [Lavagem-Pedido urgente 6], ‘Washing – Part 1-06’ [Lavagem-Parte 1-06], ‘Washing – Part 1-18’ [Lavagem-Parte 1-18], ‘Washing – Part 2-16’ [Lavagem-Parte 2-16], ‘Washing – Part 2-21’ [Lavagem-Parte 2-21], ‘Washing – Sounding board 1’ [Lavagem-Prancha acústica 1] Wang Youshen, ‘Darkroom – São Paulo’ Dominique Gonzales-Foerster, ‘Double terrain de jeu (pavillon-marquise)’ [Playground duplo (pavilhão-marquise)] View of the 27th Bienal featuring works by Wang Youshen, ‘Washing – Urgent request 3,’ ‘Washing – Urgent request 6,’ ‘Washing – Part 1-06,’ ‘Washing – Part 1-18,’ ‘Washing – Part 2-16,’ ‘Washing – Part 2-21,’ ‘Washing – Sounding board 1’ Hector Zamora e Lucia Koch, ‘Uma Boa Ordem’ Dominique Gonzales-Foerster, ‘Double terrain de jeu (pavillon-marquise)’ [Double playground (pavilion-canopy)] Jane Alexander, ‘Security’ [Segurança] Hector Zamora and Lucia Koch, ‘Uma Boa Ordem’ [A good order] Vista geral da 27ª Bienal com obras de Tomas Saraceno e Pieter Hugo Jane Alexander, ‘Security’ Vista parcial da 27ª Bienal com destaque para obras de Marcel Broodthaers 2 abr 2014 O térreo Como os artistas das Bienais de São Paulo ocuparam o andar térreo do Pavilhão Saber mais 4 dez 2013 Expografias das Bienais Uma seleção dos diversos tipos de expografia explorados pelos arquitetos das Bienais Saber mais 2 out 2013 Hoje e antes Um paralelo entre imagens das obras na mostra 30 × Bienal e seus primeiros registros nas Bienais passadas Saber mais 15 ago 2013 Pavilhão fotogênico Imagens do acervo mostram como os fotógrafos retrataram os vários ângulos do Pavilhão Bienal Saber mais 8 maio 2013 Faces da mesma fachada Como Regina Silveira, Carmela Gross e Marcelo Cidade utilizaram a fachada do pavilhão como suporte Saber mais 3 set 2012 Inaugurações da Bienal Seleção dos principais destaques de imprensa sobre as aberturas das Bienais Saber mais 27 jun 2012 O grande vão Seleção de imagens mostra como o grande vão do Pavilhão Bienal foi ocupado desde a 16ª edição (1981) Saber mais 29 set 2011 O retorno de Jeff Koons à Bienal Participante da 25ª edição, Jeff Koons retorna ao Pavilhão Bienal na mostra Em Nome dos Artistas, reafirmando seus valores Saber mais
Abertura da 27ª Bienal com destaque para obra de Nikos Charalambidis, ‘Carnival pause’ [Pausa de Carnaval]
Piso térreo da 27ª Bienal com destaque para obra de Marepe, ‘Cânone’. À direita, Meschac Gaba, ‘Sweetness’ [Doçura]
Ground floor of the 27th Bienal featuring work by Marepe, ‘Cânone’ [Canon]. On the right is Meschac Gaba, ‘Sweetness’
Vista da 27ª Bienal com as obras de Wang Youshen, ‘Washing – Urgent request 3’ [Lavagem-Pedido urgente 3], ‘Washing – Urgent request 6’ [Lavagem-Pedido urgente 6], ‘Washing – Part 1-06’ [Lavagem-Parte 1-06], ‘Washing – Part 1-18’ [Lavagem-Parte 1-18], ‘Washing – Part 2-16’ [Lavagem-Parte 2-16], ‘Washing – Part 2-21’ [Lavagem-Parte 2-21], ‘Washing – Sounding board 1’ [Lavagem-Prancha acústica 1]
Dominique Gonzales-Foerster, ‘Double terrain de jeu (pavillon-marquise)’ [Playground duplo (pavilhão-marquise)]
View of the 27th Bienal featuring works by Wang Youshen, ‘Washing – Urgent request 3,’ ‘Washing – Urgent request 6,’ ‘Washing – Part 1-06,’ ‘Washing – Part 1-18,’ ‘Washing – Part 2-16,’ ‘Washing – Part 2-21,’ ‘Washing – Sounding board 1’
Dominique Gonzales-Foerster, ‘Double terrain de jeu (pavillon-marquise)’ [Double playground (pavilion-canopy)]
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