22 de setembro - 30 de dezembro de 1957 4ª Bienal de São Paulo 599 artistas 43 países 3.800 obras Sobre Biblioteca Cartaz Fotos Plantas Publicações Processo de seleção de obras e influência demasiada de Ciccillo Matarazzo foram contestados pelos artistas brasileiros. Esta foi a primeira vez em que a Bienal realizou-se no espaço que viria a ser sua permanente sede, no Pavilhão das Indústrias do Parque Ibirapuera. Polêmicas marcaram a edição, quando nomes consagrados no cenário artístico nacional, como Flávio de Carvalho, tiveram seus trabalhos recusados pelo júri. O pintor expressionista abstrato Jackson Pollock, falecido no ano anterior, foi apresentado em uma sala especial, organizada pela representação americana, em pleno auge de seu reconhecimento internacional. Realizada pelo MAM-SP Presidente do MAM-SP: Ciccillo Matarazzo Diretor Artístico: Sérgio Milliet Diretor Técnico: Wolfgang Pfeiffer No júri de seleção: Lívio Abramo, Lourival Gomes Machado No júri de premiação: Alfred Barr (MoMA), Maria Martins 4ª Bienal Autoria: Alexandre Wollner “[…] a Bienal uma vez mais surtia efeito. Trazia o debate à tona, forçava os próceres das posições estéticas a tirar suas máscaras, demonstrando suas razões ou seus argumentos. As comparações não eram mais “abstratas”, as obras de todos os indiciados no processo de se pensar a arte em movimento estavam ali, à frente de quem quisesse vê-las. O efeito doméstico era imediato. Já não se podia mais discutir arte brasileira (ou seja lá de onde fosse) da mesma maneira que antes”. ALAMBERT, Francisco e CANHÊTE, Polyana. As Bienais de São Paulo da era do Museu à era dos curadores (1951-2001). São Paulo: Boitempo Editorial, 2004, p.75 “Na premiação da IV Bienal, uma das surpresas foi Chagall não ter sido eleito, apesar de suas obras terem chegado em meio a grande expectativa, precedidas por ampla divulgação do prestígio do pintor. Parecia que o Grande Prêmio estava garantido para ele, mas quem o recebeu foi o italiano Giorgio Morandi. Isso despertou controvérsias por parte de alguns setores, que comentavam que essa premiação tinha fugido ao espírito da Bienal, uma vez que ela deveria ser de incentivo ao absolutamente moderno, e Morandi inseria-se numa certa atemporalidade, embora de profunda sutileza plástica. Contente com o prêmio, Morandi ofereceu a Yolanda subvenção em apólices, cabendo à direção do MAM-SP tentar vendê-las para cobrir as despesas da Bienal”. MENDES, Liliana. Pesquisa Ciccillo Matarazzo, Vol. 1. São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo, 1994, pp.19-20 “Um corte visceral de 84% das obras inscritas; Aldo Bonadei ameaçando colocar fogo em seus quadros recusados; Flávio de Carvalho exigindo o fim da mostra; a tentativa de se fazer uma “Bienal dos Recusados”; nomes premiados sendo contestados… Assim foi inaugurada em outubro de 1957 a 4ª edição, uma das mais tumultuadas de toda a história da Bienal Internacional de São Paulo”. AMARANTE, Leonor. As Bienais de São Paulo / 1951 a 1987. São Paulo: Projeto, 1989, p.72 4 bienal sp Português 1957 Catálogo 4ª Bienal Autoria: Alexandre Wollner Special Room dedicated to Italian-Brazilian artist Victor Brecheret Vista geral da Sala Argentina Abertura da 4ª Bienal com as presenças de Jânio Quadros, Juscelino Kubitschek e Yolanda Penteado Sala Especial dedicada ao artista estadunidense Jackson Pollock Vista parcial da Sala Brasil. À esquerda, obra de Hermelindo Fiaminghi, ‘Alternado 1’. Ao fundo, obras de Franz Weissmann e Lygia Clark Sala Alemanha com escultura de Max Bill, ‘Construção’. Ao fundo, obras de Moholy Nagy e Josef Albers Vista geral da 4ª Bienal. No vão central, Sala Especial: Victor Brecheret Sala Especial dedicada ao artista ítalo-brasileiro Victor Brecheret View of the Argentina Room Opening of the 4th Bienal with the presence of Jânio Quadros, Juscelino Kubitschek and Yolanda Penteado Special Room dedicated to American artist Jackson Pollock Partial view of the Brazil Room. On the left is Hermelindo Fiaminghi’s ‘Alternado 1’ [Alternate 1]. In the background are works by Franz Weissmann and Lygia Clark Max Bill’s sculpture, ‘Construction’ in the Germany Room. In the background are works by Moholy Nagy and Josef Albers View of the 4th Bienal. In the central space is the Special Room: Victor Brecheret 1 out 2014 Dossiê Jorge Oteiza Artista participante da 4ª Bienal, Jorge Oteiza, tem esculturas relembradas por Asier Mendizabal na 31ª Bienal Saber mais 4 dez 2013 Expografias das Bienais Uma seleção dos diversos tipos de expografia explorados pelos arquitetos das Bienais Saber mais 27 ago 2013 Memória coletiva Fotografias mostram momentos inusitados e interação do público com as obras e espaços das Bienais Saber mais 3 set 2012 Inaugurações da Bienal Seleção dos principais destaques de imprensa sobre as aberturas das Bienais Saber mais 16 maio 2012 A Bienal e seus pavilhões Uma breve linha do tempo de imagens e dados contam a história dos pavilhões ocupados pela Bienal Saber mais 29 nov 2011 Alexandre Wollner e as primeiras Bienais Dossiê retoma cartazes e premiações de um dos grandes nomes do design brasileiro nas Bienais de São Paulo Saber mais 28 nov 2011 Um arquivo chamado Wanda A história da fundadora do Arquivo Histórico da Bienal, que faleceu em viagem pela 7ª edição da mostra Saber mais 20 set 2011 Pelos salões das Bienais, a arquitetura ausente dos manuais Livro reúne pesquisas do arquiteto Helio Herbst em torno das primeiras edições do evento Saber mais
Vista parcial da Sala Brasil. À esquerda, obra de Hermelindo Fiaminghi, ‘Alternado 1’. Ao fundo, obras de Franz Weissmann e Lygia Clark
Opening of the 4th Bienal with the presence of Jânio Quadros, Juscelino Kubitschek and Yolanda Penteado
Partial view of the Brazil Room. On the left is Hermelindo Fiaminghi’s ‘Alternado 1’ [Alternate 1]. In the background are works by Franz Weissmann and Lygia Clark
Max Bill’s sculpture, ‘Construction’ in the Germany Room. In the background are works by Moholy Nagy and Josef Albers
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