4 de setembro - 28 de novembro de 1965 8ª Bienal de São Paulo 653 artistas 54 países 4.054 obras Sobre Cartaz Fotos Plantas Publicações A Bienal começa a sofrer pressão política do poder público com o início da ditadura militar no Brasil. Na cerimônia de premiação, Maria Bonomi e Sérgio Camargo entregam ao então presidente da república Castelo Branco moção em favor da revogação das prisões preventivas de Mário Schenberg, Fernando Henrique Cardoso, Florestan Fernandes e Cruz Costa. A despeito das complicações, consagrou-se a apresentação de uma sala dedicada ao surrealismo e à arte fantástica. Marcel Duchamp, com seu famoso ready-made Roue de bicyclette (1913), era visto ao lado de Max Ernst, Marc Chagall, Joan Miró, Jean Arp, Man Ray, Paul Klee, Paul Delvaux, René Magritte e Francis Picabia. Presidente da Bienal: Ciccillo Matarazzo Diretor geral: Mário Pedrosa Assessorias: Geraldo Ferraz, Sérgio Milliet, Walter Zanini (Artes plásticas); Aldo Calvo, Sábato Magaldi (Teatro); Jannar Murtinho Ribeiro (Artes Gráficas) Secretária-geral: Diná Lopes Coelho No júri de seleção: Mário Pedrosa, Mário Schenberg No júri de premiação: Jacques Lassaigne, Werner Schmalenbach 8ª Bienal Dércio Bassani “Para essa edição da Bienal, foi realizado um concurso para a escolha do sinal da Fundação Bienal (“símbolo” era a denominação à época). O vencedor foi Aloísio Magalhães, um dos mais importantes designer brasileiros. O sinal foi modificado ao longo dos anos, sendo apresentado ora em preto e branco, ora em verde e azul, às vezes até em versão invertida de cores. Em 2010, sob a coordenação de André Stolarski, a equipe interna da Bienal reformulou o sinal, estabelecendo a versão monocromática já existente como a única válida”. “A 8ª Bienal abria as portas após um ano e meio do golpe militar em 1964. O Brasil começava a viver os primeiros momentos de repressão. O crítico Mário Schenberg e mais três intelectuais, que certamente estariam na inauguração, amargavam alguns dias na prisão. Durante a cerimônia de abertura, os artistas Maria Bonomi – prêmio de melhor gravura nacional – e Sérgio Camargo entregaram ao presidente Castello Branco uma carta em nome dos artistas, pedindo que intercedesse em favor dos quatro intelectuais detidos”. AMARANTE, Leonor. As Bienais de São Paulo / 1951 a 1987. São Paulo: Projeto, 1989, p.137 “O artista o recusou , dizendo que os seus trabalhos não eram pesquisa nenhuma, pois há muitos anos, desde 1939, seguia aquela linha, não havendo nela mais nada de experimental” MENDES, Liliana. Pesquisa Ciccillo Matarazzo. Vol 1. São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo, 1994, p.5 Autoria: Dércio Bassani Opening of the 8th Bienal with the presence of President Castelo Branco, Francisco Matarazzo Sobrinho and Paulo Mendes de Almeida View of the Brazil Room featuring sculptures by Sérgio Camargo View of the central space at the 8th Bienal featuring paintings by Danilo di Prete. On the right is Rogelio Polesello’s ‘Caleidoscopio’ [Kaleidoscope] Special Room dedicated to Colombian sculptor Edgar Negret Special Room dedicated to Bolivian sculptor Marina Núñez del Prado Abertura da 8ª Bienal com as presenças do presidente Castelo Branco, Francisco Matarazzo Sobrinho e Paulo Mendes de Almeida Vista da Sala Brasil com esculturas de Sérgio Camargo Vão central da 8ª Bienal com vista para pinturas de Danilo di Prete. À direita, Rogelio Polesello, ‘Caleidoscopio’ [Caleidoscópio] Sala Especial dedicada ao escultor colombiano Edgar Negret Sala Especial dedicada à escultora boliviana Marina Núñez del Prado 19 nov 2013 Tomie Ohtake, 100 anos Dossiê apresenta retrospectiva sobre as participações da artista nas Bienais desde a 6ª edição Saber mais 2 out 2013 Hoje e antes Um paralelo entre imagens das obras na mostra 30 × Bienal e seus primeiros registros nas Bienais passadas Saber mais 3 set 2012 Inaugurações da Bienal Seleção dos principais destaques de imprensa sobre as aberturas das Bienais Saber mais 26 out 2011 Presidentes do Brasil na Bienal Não se trata de arte política, mas de uma série fotográfica que retrata a presença dos presidentes do Brasil nas Bienais: Saber mais
Opening of the 8th Bienal with the presence of President Castelo Branco, Francisco Matarazzo Sobrinho and Paulo Mendes de Almeida
View of the central space at the 8th Bienal featuring paintings by Danilo di Prete. On the right is Rogelio Polesello’s ‘Caleidoscopio’ [Kaleidoscope]
Abertura da 8ª Bienal com as presenças do presidente Castelo Branco, Francisco Matarazzo Sobrinho e Paulo Mendes de Almeida
Vão central da 8ª Bienal com vista para pinturas de Danilo di Prete. À direita, Rogelio Polesello, ‘Caleidoscopio’ [Caleidoscópio]
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