22 de setembro - 8 de dezembro de 1967 9ª Bienal de São Paulo 956 artistas 63 países 4.638 obras Sobre Cartaz Fotos Plantas Publicações A “Bienal da arte pop” foi inaugurada sob uma polêmica: a polícia federal, antes mesmo da abertura, retirou duas obras alegando que “feriam” as autoridades e a Constituição brasileira: a pintura O presente da carioca Cybèle Varela, por ser considerada antinacionalista – a obra foi destruída e a artista quase presa pelo DOPS –, e a série de Quissak Jr., Meditação sobre a Bandeira Nacional, que infringia as leis da época que proibiam o uso livre do símbolo nacional. A delegação estadunidense foi a responsável por apresentar o preciso recorte de arte pop que trouxe ao evento obras de Jasper Johns, Andy Warhol, Roy Lichtenstein, Robert Rauschenberg. Várias obras da exposição danificadas e a sala da representação estadunidense foi pichada poucos dias após a abertura. Júri de Premiação deixa de ser formado por comissários e passa a ser constituído por críticos de arte. Presidente da Bienal: Ciccillo Matarazzo Assessoria Artes Plásticas: Alfredo Mesquita, Geraldo Ferraz, Henrique E. Mindlin, Jayme Maurício, José Geraldo Vieira, Salvador Candia No júri de seleção: Clarival Valladares, Mario Schenberg No júri de premiação: Frederico Morais, Geraldo de Barros, Robert Giron 9ª Bienal Autoria: Gobel Weyne “Embora nascida na Inglaterra, foi nos Estados Unidos que a pop-art encontrou sua melhor tradução e maior estrela: Andy Warhol. Já definido como o “Filho sem Idade do Mundo da Mídia”, ele desvalorizou a função estética da arte. Numa sociedade mecanizada, onde o próprio artista se transformava em máquina, a pop-art devorava seus refugos, esteriótipos da cultura de massa facilmente reconhecíveis, como as latas de sopa Campbell ou os retratos de Marilyn Monroe (…) Ao contrário de Warhol, James Rosenquist não tentava congelar a imagem esteriotipada da publicidade, mas absorvia dela toda a energia e velocidade expressiva”. AMARANTE, Leonor. As Bienais de São Paulo / 1951 a 1987. São Paulo: Projeto, 1989, p.165 “A volúpia anti-contemplativa da arte contemporânea havia chegado entre nós, justamente quando o ‘não me toques’ do regime político era mais forte e repressivo. Nessa Bienal, a interação entre arte e público chega a um patamar inédito na história da mostra – e possivelmente inédito na história de qualquer grande mostra desde então. Dias após a abertura, ‘não havia mais obras intactas na Bienal’: ‘e não se sabia se ali tinha havido um dia de maravilhosa festa ou uma feroz batalha de vândalos. O povo consagra a arte nova” ALAMBERT, Francisco e CANHÊTE, Polyana. As Bienais de São Paulo da era do Museu à era dos curadores (1951-2001). São Paulo: Boitempo Editorial, 2004, p.117 Autoria: Gobel Weyne Abertura da 9ª Bienal Montagem da 9ª Bienal com a montadora Radha Abramo Visitantes observam a obra de Andy Warhol, ‘Saturday Disaster’ [Desastre de Sábado], na Sala Especial: Ambiente U.S.A – 1957/67 Visitantes em frente ao painel de James Rosenquist, ‘F-111’, na Sala Especial: Ambiente U.S.A – 1957/67 Special Room: U.S. Environment – 1957/67, featuring James Gill’s ‘Marilyn.’ On the left, is a public intervention against the political context of the time Abertura da 9ª Bienal. Francisco Matarazzo Sobrinho e Mario Pedrosa em frente à obra de Robert Rauschenberg na Sala Especial: Ambiente U.S.A – 1957/67 Visitors in the Special Room: U.S. Environment – 1957/67 featuring James Gill, ‘Marilyn’; Roy Lichtenstein, ‘Untitled’ and Tom Wesselman, ‘Great American Nude #53’ Sala Especial dedicada ao artista estadunidense Edward Hopper Installation of the 9th Bienal Installation of the 9th Bienal with art handler Radha Abramo Opening of the 9th Bienal Visitors view Andy Warhol’s ‘Saturday Disaster’ in the Special Room: U.S. Environment – 1957/67 Visitors in front of James Rosenquist’s panel ‘F-111’ in the Special Room: U.S. Environment – 1957/67 Opening of the 9th Bienal. Francisco Matarazzo Sobrinho and Mario Pedrosa in front of Robert Rauschenberg’s work in the Special Room: U.S. Environment – 1957/67 Special Room dedicated to American artist Edward Hopper Abertura da 9ª Bienal Sala Especial: Ambiente U.S.A – 1957/67, com a obra de James Gill, ‘Marilyn’. À esquerda, intervenção do público frente ao contexto político da época Visitantes na Sala Especial: Ambiente U.S.A – 1957/67. Obras de James Gill, ‘Marilyn’; Roy Lichtenstein, ‘Untitled’ [Sem Título]; e Tom Wesselman, ‘Great American Nude #53’ [Grande Nu Americano n° 53] Montagem da 9ª Bienal 31 jul 2015 O caso Di Prete e a pintura de Di Prete Pesquisadora revisita a participação do artista Danilo di Prete nas Bienais Saber mais 22 maio 2012 Imagem de obra, Retrato de artista A terceira participação coreana na Bienal de São Paulo revela conjuntos de imagens de obra ao lado dos retratos de seus autores Saber mais 1 nov 2011 Outros tempos Cinco situações que seriam impensáveis em uma Bienal nos dias de hoje Saber mais 19 out 2011 Edward Hopper na 9ª Bienal O artista faleceu poucos meses antes de representar os Estados Unidos Bienal de 1967 Saber mais
Visitantes observam a obra de Andy Warhol, ‘Saturday Disaster’ [Desastre de Sábado], na Sala Especial: Ambiente U.S.A – 1957/67
Visitantes em frente ao painel de James Rosenquist, ‘F-111’, na Sala Especial: Ambiente U.S.A – 1957/67
Special Room: U.S. Environment – 1957/67, featuring James Gill’s ‘Marilyn.’ On the left, is a public intervention against the political context of the time
Abertura da 9ª Bienal. Francisco Matarazzo Sobrinho e Mario Pedrosa em frente à obra de Robert Rauschenberg na Sala Especial: Ambiente U.S.A – 1957/67
Visitors in the Special Room: U.S. Environment – 1957/67 featuring James Gill, ‘Marilyn’; Roy Lichtenstein, ‘Untitled’ and Tom Wesselman, ‘Great American Nude #53’
Visitors in front of James Rosenquist’s panel ‘F-111’ in the Special Room: U.S. Environment – 1957/67
Opening of the 9th Bienal. Francisco Matarazzo Sobrinho and Mario Pedrosa in front of Robert Rauschenberg’s work in the Special Room: U.S. Environment – 1957/67
Sala Especial: Ambiente U.S.A – 1957/67, com a obra de James Gill, ‘Marilyn’. À esquerda, intervenção do público frente ao contexto político da época
Visitantes na Sala Especial: Ambiente U.S.A – 1957/67. Obras de James Gill, ‘Marilyn’; Roy Lichtenstein, ‘Untitled’ [Sem Título]; e Tom Wesselman, ‘Great American Nude #53’ [Grande Nu Americano n° 53]
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