A Fundação Julita, que atende crianças, adolescentes, jovens e famílias em situação de vulnerabilidade social por meio de ações socioeducativas que promovam o exercício da cidadania na comunidade do Jardim São Luís e bairros vizinhos, visitou a mostra 30 × bienal – Transformações na arte brasileira da 1ª à 30ª edição.

Esse não foi o primeiro contato da Fundação Julita com o Educativo Bienal. A parceria já é de longa data, e esse ano contou com cinco encontros, nos meses de julho e agosto, durante a formação dos educadores da 30 × bienal, através do Programa Bienal nas Comunidades. O objetivo era a elaboração de um projeto conjunto entre Bienal e Fundação Julita, que trabalhasse arte e vida contemporânea com os assuntos que a instituição já estava desenvolvendo em suas oficinas.

Como encerramento das ações desse ano, a Fundação Julita visitou a mostra 30 × bienal, e foram recebidos pelos mesmos educadores que trabalharam com eles durante o programa Bienal nas Comunidades. Os assuntos centrais desenvolvidos durante os encontros na Fundação Julita foram Cidade, Indivíduos e Identidade, retomados e abordados durante toda a visita orientada pela exposição.

“Tirar os jovens do espaço da instituição traz novas possibilidades. Estamos trabalhando com o tema Cidade e o percurso que a educadora da mostra está fazendo com o grupo tem tudo a ver com a nossa proposta, que conversamos lá atrás em julho e agosto”, disse a educadora de comunicação na Fundação Julita Leidyla Nascimento, que acompanhava o grupo durante visita a 30 × bienal (ref: grávida cabelo enrolado e óculos)

De acordo com Gabriel D’Lafer, 11 anos, integrante da Fundação Julita (ref: camiseta lilás) a visita despertou o interesse para a arte brasileira: “É a primeira vez que venho a Bienal e estou achando muito interessante. Aqui tem trabalhos diferentes, e está me dando muito curiosidade de conhecer mais afundo arte brasileira”, ressaltou.
Texto: Vivian Lobato
Foto: Sofia Colucci