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Home Notícias Pavilhão do Brasil na 14.MIA – la Biennale di Venezia

8 abr 2014

Pavilhão do Brasil na 14.MIA – la Biennale di Venezia

Brasil: Modernismo como Tradição é a exposição que ocupa o Pavilhão do Brasil na 14. Mostra Internazionale di Architettura.

Sob o título Fundamentals, a Biennale Architettura 2014 tem como curador o arquiteto holandês Rem Koolhaas, que propôs um tema específico aos países participantes: Absorbing Modernity 1914-2014, procurando entender como as arquiteturas nacionais absorveram a modernidade no último século e como, eventualmente, mantiveram elementos tradicionais.

A convite da Fundação Bienal de São Paulo, o diplomata e crítico de arquitetura André Aranha Corrêa do Lago assumiu a curadoria da participação brasileira na exposição. “O Brasil é um dos países que absorveram de forma mais interessante os preceitos da arquitetura moderna, o que contribuiu para o fortalecimento da identidade nacional. Ao contrário de outros países que construíram, ao longo dos séculos, uma arquitetura típica nacional – reconhecível de forma quase caricatural pelos outros povos – aquela que é conhecida como ‘arquitetura brasileira’ não é a do passado, mas a moderna” – afirma o curador.

A exposição que ocupa o Pavilhão do Brasil pretende mostrar a evolução cronológica da arquitetura no país, organizada por tipos de “edifícios”: habitações coletivas, habitações individuais, edifícios governamentais, escolas, urbanismo, paisagismo, pavilhões e centros culturais. Além dos projetos mais relevantes para a evolução arquitetônica nacional, que inclui a arquitetura pré-colombiana (ocas), construções vernaculares e projetos barrocos, a mostra destaca as obras de grande influência internacional, como o Palácio Capanema, Pampulha e Brasília. A mostra evidencia que existe um conjunto de grandes personalidades que permitiram que a arquitetura brasileira fosse particularmente relevante: a sequência e interação entre Lucio Costa, Oscar Niemeyer, Roberto Burle Marx, Affonso Reidy, Lina Bo Bardi, Lelé (João Filgueiras Lima) e Paulo Mendes da Rocha é de uma riqueza impressionante.

Cerca de 50 arquitetos e 180 projetos compõem a mostra que reúne várias gerações. Além dos nomes citados acima, estão os históricos Vilanova Artigas, Gregori Warchavchik e Rino Levi; os consagrados Ruy Ohtake e Eduardo de Almeida; os reconhecidos Vinicius Andrade, Marcelo Morettin, Angelo Bucci, Isay Weinfeld, Marcio Kogan e Marcos Boldarini; e os jovens Carla Juaçaba e Rodrigo Cerviño Lopes, entre outros.

Painéis com imagens históricas e croquis dessas construções fazem parte de uma expografia que impõe um trajeto cronológico, orientando o visitante com as informações essenciais sobre a história da arquitetura no período em questão. Além disso, o espaço intercala a narrativa visual ao uso de divisórias em treliças e cobogós, solução arquitetônica amplamente difundida no país, composta por elementos vazados que permitem ventilação e luminosidade aos ambientes.

Pelo período estabelecido para o tema, o curador considera que o Brasil esteve em processo de desenvolvimento e que sua arquitetura caminhou em paralelo aos amplos desafios econômicos devido ao crescimento acelerado. Além disso, destaca a relevância da arquitetura por sua centralidade na busca de solução para problemas urbanos, principalmente na integração de bilhões de pessoas às cidades: “Segundo estudos recentes da ONU, será possível erradicar a pobreza absoluta no mundo até 2030. Sabe-se, também, que a população mundial deverá ser esmagadoramente urbana para sobreviver e que a humanidade só poderá enfrentar a mudança do clima se houver alteração nos padrões insustentáveis de produção e consumo. O Brasil tornou-se duplamente ‘mainstream’ na medida em que, ao mesmo tempo, acompanhou o debate arquitetônico em si, e está enfrentando com soluções efetivas os desafios da grande maioria da população mundial”.

Sobre a participação brasileira na 14. Mostra Internazionale di Architettura – la Biennale di Venezia

A Mostra Internazionale di Architettura – la Biennale di Venezia oferece, a cada dois anos, uma grande exposição coletiva e dezenas de pavilhões nacionais. A organização da participação oficial brasileira no evento é realizada por meio da colaboração entre o Ministério das Relações Exteriores, mantenedor do pavilhão brasileiro, o Ministério da Cultura, através de aporte de recursos da Funarte, e a Fundação Bienal de São Paulo, responsável pela produção da mostra.

|imagens: Igreja da Pampulha, 2000, ©Cristiano Mascaro; MAC Niterói, 1999, ©Cristiano Mascaro

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