


A Mônica Shiroma trabalha na Bienal há dezesseis anos e já viveu muitas histórias por aqui. Na 25ª Bienal, ela fez a logística da produção da obra de Annika Eriksson, uma artista sueca. Ela conta a loucura foi reunir, em meio à montagem da Bienal, diretores, curadores, educadores, funcionários, pintores e bombeiros para gravar o vídeo da artista: Staff at 25th Bienal de São Paulo.
E não é que, depois de todo o trabalho para juntar todas as pessoas, o som ficou ruim e a produtora de vídeo contratada pela artista teve que refazer, e a Mônica, com toda sua sabedoria zen, conseguiu reunir todo mundo uma vez mais? No final das contas, claro que deu tudo certo e a obra da artista foi vendida para um colecionador alemão. Nas palavras da Mônica: “Viramos arte! Fomos vendidos!”.
No texto de apresentação do catálogo de Annika Eriksson, intitulado Reunir, Jens Hoffman conclui sobre a obra da artista: “Em última análise, Eriksson está mais interessada em reunir pessoas do que revelar diferenças culturais, mostrando suas singularidades por meio das correspondências e interligações que ela [a artista] coloca em movimento”.

Annika Eriksson
Staff at 25th Bienal de São Paulo
Vídeo, dvd,,10´
2002